Desafios do Século 21 e seus conceitos em Novas Mídias
Olá, tudo bem?
Vamos iniciar nossas conversas nesse espaço do Blog da Cristina Oliveira, com uma discussão que temos, eu e ela, há bastante tempo: Como se posicionar profissionalmente em um ambiente competitivo e fazer “sucesso” como profissional de música.
Ainda hoje, estamos contaminados pelo binômio “sucesso X massa”, ou seja, só será sucesso caso tenhamos volume de “venda” (seja de disco, vídeo, ingressos, aparições em programas “globais” etc.).
Porém, com o aumento assustador das formas de comunicação, este binômio não é mais a única forma de atingir metas crescentes dentro de uma carreira musical, pois acredito que entramos já há algum tempo em um mercado de segmentação extrema, onde o que acaba valendo é a possibilidade de achar seu nicho, permitindo a comunicação especifica e cada vez mais one-to-one.
Este cenário é reforçado quando analisamos as tiragens de CDs de artistas que anteriormente eram “campeões de vendas” e hoje tem, em alguns casos menos de 40% dos números já alcançados, pois seus consumidores buscam novas formas de acessar a produção destes.
A possibilidade de escolher exatamente quais produtos culturais consumir nos dá a oportunidade única de sermos o nosso próprio “Diretor de Programação”.
Isso só é possível atualmente por conta das tecnologias disponíveis.
Isto é extremamente incomodo para os produtores de grandes mídias de massa, fazendo com que as iniciativas destes sejam canalizadas em direção a produtos de consumo fácil, direcionados para uma camada da população sem acesso a informações de conteúdos diversos que as tecnologias comentadas anteriormente permitem (o que acaba formando um círculo vicioso onde a educação e a cultura acabam sempre perdendo).
Este fato acaba gerando uma situação perversa, pois se cria a “certeza” de que esta camada enorme da população só goste de produtos culturais de consumo fácil, portanto é só isto que lhes é oferecido, não dando a eles a oportunidade de análise e escolha e aos artistas que tenham produções mais elaboradas, é vetado os espaços de mídias de massa.
Colocado o problema, como fazer para ter uma carreira musical que fuja do modelo comum anteriormente existente?
Acredito que as iniciativas de entrada nestes mercados, quando seu produto não é de consumo fácil, deve sempre passar por uma analise estratégica de qual é verdadeiramente seu publico alvo.
Esta analise deve passar por um cruzamento racional de quais seriam seus benchmarking (em linguagem mais acessível, quais seriam seus comparativos de profissão já estabelecidos), e determinar com exatidão seu publico alvo (qual idade, qual renda, qual escolaridade, qual habito de consumo, qual ambiente freqüenta), enfim quanto mais detalhada seja esta pesquisa, mais perto de seu potencial consumidor estarás.
Após este trabalho, que, aliás, é continuo ao longo de toda carreira, deve-se recortar quais as mídias que serão utilizadas para atingir este seu público, que existe, está ávido por produtos culturais de qualidade, mas ainda envolto em uma “nuvem” de opções que não o atendem.
Neste instante, abre-se a possibilidade de usufruir as várias possibilidades que as novas mídias oferecem para que você tenha, com criatividade, o verdadeiro sucesso.
Redes sociais de relacionamento (Orkut, Facebook, entre outras menos conhecidas), twitter (microblog) só são realmente ferramentas úteis quando não contaminadas com assuntos que não sejam estritamente profissionais.
A estratégia deve ser usar estes recursos com parcimônia, planejamento e precisão.
No caso da música a ferramenta My Space tem função mais especifica e se tornou um local onde músicos se encontram.
Montar blogs, como este que nos abriga, mostra não só atualização como sincronia com os novos tempos.
Porém, acredito que em Novas Mídias o que mais tenho certeza de eficiência são mensagens pontuais, em momentos específicos para celulares, seja SMS ou MMS.
Existe uma corrente do pensamento que aposta que o celular será, em pouco tempo, o grande dispositivo de convergência digital, portanto deve-se utilizá-lo desde já como MÍDIA no que rapidamente ele se transformará.
Na verdade o que deve ser focado neste tema é que a CRIATIVIDADE, tão comum no ofício musical deve ser explorada largamente, sem moderação.
É isso.
Não existe formula mágica, a competição é gigante, mas nunca, em nenhum momento houve tantas possibilidades de divulgação de seu produto sem grandes investimentos como agora.
Aproveite, crie, apareça para seu público alvo.
Renato Seyssel
Vamos iniciar nossas conversas nesse espaço do Blog da Cristina Oliveira, com uma discussão que temos, eu e ela, há bastante tempo: Como se posicionar profissionalmente em um ambiente competitivo e fazer “sucesso” como profissional de música.
Ainda hoje, estamos contaminados pelo binômio “sucesso X massa”, ou seja, só será sucesso caso tenhamos volume de “venda” (seja de disco, vídeo, ingressos, aparições em programas “globais” etc.).
Porém, com o aumento assustador das formas de comunicação, este binômio não é mais a única forma de atingir metas crescentes dentro de uma carreira musical, pois acredito que entramos já há algum tempo em um mercado de segmentação extrema, onde o que acaba valendo é a possibilidade de achar seu nicho, permitindo a comunicação especifica e cada vez mais one-to-one.
Este cenário é reforçado quando analisamos as tiragens de CDs de artistas que anteriormente eram “campeões de vendas” e hoje tem, em alguns casos menos de 40% dos números já alcançados, pois seus consumidores buscam novas formas de acessar a produção destes.
A possibilidade de escolher exatamente quais produtos culturais consumir nos dá a oportunidade única de sermos o nosso próprio “Diretor de Programação”.
Isso só é possível atualmente por conta das tecnologias disponíveis.
Isto é extremamente incomodo para os produtores de grandes mídias de massa, fazendo com que as iniciativas destes sejam canalizadas em direção a produtos de consumo fácil, direcionados para uma camada da população sem acesso a informações de conteúdos diversos que as tecnologias comentadas anteriormente permitem (o que acaba formando um círculo vicioso onde a educação e a cultura acabam sempre perdendo).
Este fato acaba gerando uma situação perversa, pois se cria a “certeza” de que esta camada enorme da população só goste de produtos culturais de consumo fácil, portanto é só isto que lhes é oferecido, não dando a eles a oportunidade de análise e escolha e aos artistas que tenham produções mais elaboradas, é vetado os espaços de mídias de massa.
Colocado o problema, como fazer para ter uma carreira musical que fuja do modelo comum anteriormente existente?
Acredito que as iniciativas de entrada nestes mercados, quando seu produto não é de consumo fácil, deve sempre passar por uma analise estratégica de qual é verdadeiramente seu publico alvo.
Esta analise deve passar por um cruzamento racional de quais seriam seus benchmarking (em linguagem mais acessível, quais seriam seus comparativos de profissão já estabelecidos), e determinar com exatidão seu publico alvo (qual idade, qual renda, qual escolaridade, qual habito de consumo, qual ambiente freqüenta), enfim quanto mais detalhada seja esta pesquisa, mais perto de seu potencial consumidor estarás.
Após este trabalho, que, aliás, é continuo ao longo de toda carreira, deve-se recortar quais as mídias que serão utilizadas para atingir este seu público, que existe, está ávido por produtos culturais de qualidade, mas ainda envolto em uma “nuvem” de opções que não o atendem.
Neste instante, abre-se a possibilidade de usufruir as várias possibilidades que as novas mídias oferecem para que você tenha, com criatividade, o verdadeiro sucesso.
Redes sociais de relacionamento (Orkut, Facebook, entre outras menos conhecidas), twitter (microblog) só são realmente ferramentas úteis quando não contaminadas com assuntos que não sejam estritamente profissionais.
A estratégia deve ser usar estes recursos com parcimônia, planejamento e precisão.
No caso da música a ferramenta My Space tem função mais especifica e se tornou um local onde músicos se encontram.
Montar blogs, como este que nos abriga, mostra não só atualização como sincronia com os novos tempos.
Porém, acredito que em Novas Mídias o que mais tenho certeza de eficiência são mensagens pontuais, em momentos específicos para celulares, seja SMS ou MMS.
Existe uma corrente do pensamento que aposta que o celular será, em pouco tempo, o grande dispositivo de convergência digital, portanto deve-se utilizá-lo desde já como MÍDIA no que rapidamente ele se transformará.
Na verdade o que deve ser focado neste tema é que a CRIATIVIDADE, tão comum no ofício musical deve ser explorada largamente, sem moderação.
É isso.
Não existe formula mágica, a competição é gigante, mas nunca, em nenhum momento houve tantas possibilidades de divulgação de seu produto sem grandes investimentos como agora.
Aproveite, crie, apareça para seu público alvo.
Renato Seyssel
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