Ontem no Fantástico vi um quadro com o ator Lázaro Ramos chamado "O Curioso".
O tema de ontem foi o desenvolvimento de centros culturais voltados para o público GLBTS, que tem o intuito de clarear mais as idéias, principalmente para os jovens, para saberem em que tribo eles pertencem e se pertencem como lhe dar com essa escolha de uma maneira mais branda em relação aos pais, familiares e mercado de trabalho.
O que me veio à cabeça naquele momento foi...estamos no século 21!!!! existem novos conceitos e "tribos" para todos os gostos é a democracia atuando, isso é ótimo!! Acho louvável realizar essa iniciativa voltada para o público gay, porém acho que como tudo na vida é preciso ter cuidado quando o lance é educação e cultura, pois a formação pessoal da cada um se dá com fatores associados à família e suas bases, como também, nas experiências adquiridas fora de casa lincados a esses processos. Não estou aqui julgando se é legal ou não ser gay, mas sim tentando entender, inclusive, minhas próprias dúvidas em relação a esse tema que está sendo inserido numa sociedade que ainda é preconceituosa e não compreende (de forma geral) o que é ter opção sexual.
Meu pensamento enquanto adolescente quando se tratava de opção sexual, era como eu iria me posicionar num relacionamento, e não na vida, porém o mundo mudou e trouxe muitas novidades ainda não compreendidas por mim. Sem demagogia, acho que é interessante voltar à atenção para os assumidos GLBTS mas, creio que tentar introduzir isso como um tipo de cultura, é um pouco demais. Eu vi que o diretor do Centro Cultural de Campinas que desenvolveu essa iniciativa através da criação do ponto de cultura aprovado pelo MINC, tem uma preocupação bastante palatável em relação ao enquadramento dos meninos e meninas que participam no centro, para eles mesmos entenderem qual, e como será seu papel na sociedade, onde vão trabalhar, como conviver com o preconceito, expressar sua sexualidade sem crises, através de atividades culturais e artísticas. Inclusive , durante o programa teve um depoimento de um travesti doutorando no Ceará que falou sobre suas difculdades e suas conquistas.
O tema de ontem foi o desenvolvimento de centros culturais voltados para o público GLBTS, que tem o intuito de clarear mais as idéias, principalmente para os jovens, para saberem em que tribo eles pertencem e se pertencem como lhe dar com essa escolha de uma maneira mais branda em relação aos pais, familiares e mercado de trabalho.
O que me veio à cabeça naquele momento foi...estamos no século 21!!!! existem novos conceitos e "tribos" para todos os gostos é a democracia atuando, isso é ótimo!! Acho louvável realizar essa iniciativa voltada para o público gay, porém acho que como tudo na vida é preciso ter cuidado quando o lance é educação e cultura, pois a formação pessoal da cada um se dá com fatores associados à família e suas bases, como também, nas experiências adquiridas fora de casa lincados a esses processos. Não estou aqui julgando se é legal ou não ser gay, mas sim tentando entender, inclusive, minhas próprias dúvidas em relação a esse tema que está sendo inserido numa sociedade que ainda é preconceituosa e não compreende (de forma geral) o que é ter opção sexual.
Meu pensamento enquanto adolescente quando se tratava de opção sexual, era como eu iria me posicionar num relacionamento, e não na vida, porém o mundo mudou e trouxe muitas novidades ainda não compreendidas por mim. Sem demagogia, acho que é interessante voltar à atenção para os assumidos GLBTS mas, creio que tentar introduzir isso como um tipo de cultura, é um pouco demais. Eu vi que o diretor do Centro Cultural de Campinas que desenvolveu essa iniciativa através da criação do ponto de cultura aprovado pelo MINC, tem uma preocupação bastante palatável em relação ao enquadramento dos meninos e meninas que participam no centro, para eles mesmos entenderem qual, e como será seu papel na sociedade, onde vão trabalhar, como conviver com o preconceito, expressar sua sexualidade sem crises, através de atividades culturais e artísticas. Inclusive , durante o programa teve um depoimento de um travesti doutorando no Ceará que falou sobre suas difculdades e suas conquistas.
Mas isso não levanta um questão séria sobre a orientação sexual? não aumentam as chances de se criar um apartheid sexual dentro da sociedade? como se a opção sexual fosse um novo tipo de estado, governo, ou religião? Tipo, não participarei de uma escola “normal" porque sou gay!!! Ou então, só vou me sentir feliz se conviver com pessoas do mesmo pensamento que eu, estilo de vida etc... . Assim não se aumenta a probabilidade de criarmos dentro do preconceito um outro tipo de preconceito, exclusão e outrossim? E a cultura? O que define a cultura de um povo? É complexo como já postei aqui mesmo no blog a um tempo. GLBTS são é iguais aos esquimós, índios, árabes, orientais, africanos ou aborígenes? Para mim não se trata de regiões específicas onde só nascem gays, então não podemos rotular GLBTS de cultura de um povo, porque não são.
GLBTS na minha leiga visão, é um movimento que usou como forma de comunicação as paradas gays para mostrar a sociedade que independente da opção sexual de cada um, são parte de algo comum, como todos, e também para diminuir a opressão e violência causadas por idiotas que não aceitam que as pessoas podem escolher quem elas querem ser. Mas daí incluir como um tipo de cultura impulsiona a criar mais repostas negativas e preconceituosas a esse movimento. Primeiro porque todos os seres humanos, podem trabalhar , estudar, serem artistas, desportistas, podem fazer qualquer coisa. Se o fato de falar que você é gay te impede de conseguir um emprego, o mesmo acontece com o menino pobre que tenta passar no vestibular numa faculdade pública e não consegue, a relação de preconceito, sei ,é diferenciada, porém para se chegar ao objetivo final o processo é o mesmo, com as mesmas dificuldades, mas se você é um excelente profissional , estuda pra caramba e se destaca, isso também não está relacionado ao fato de você ser gay e sim ao fato de você ser inteligente persistente e conseguiu o que quis. Ninguém diz que um cara é inteligente só porque ele é gay, acho que é mais profundo que isso.
Concluindo, devemos dizer NÃO ao preconceito, NÃO a violência de todas a formas, NÃO a pedofilia, às injustiças e compreender que existem gays, lésbicas, bissexuais, simpatizantes e heteros. Porque isso está inerente a sua opção sexual não a sua cultura. A cultura do povo brasileiro e do mundo é única porque é composta por tantas outras, regiões, cidades, modos de falar, modos de se vestir, comida, música, folclore, costumes ,religião e não tão somente a...minha cultura é ser hetero ou minha cultura é ser gay. Porque não é nem um nem outro. Nossa cultura é formada por um processo composto de inúmeros outros processos e raízes, e não pura e simplesmente pela opção sexual.
GLBTS na minha leiga visão, é um movimento que usou como forma de comunicação as paradas gays para mostrar a sociedade que independente da opção sexual de cada um, são parte de algo comum, como todos, e também para diminuir a opressão e violência causadas por idiotas que não aceitam que as pessoas podem escolher quem elas querem ser. Mas daí incluir como um tipo de cultura impulsiona a criar mais repostas negativas e preconceituosas a esse movimento. Primeiro porque todos os seres humanos, podem trabalhar , estudar, serem artistas, desportistas, podem fazer qualquer coisa. Se o fato de falar que você é gay te impede de conseguir um emprego, o mesmo acontece com o menino pobre que tenta passar no vestibular numa faculdade pública e não consegue, a relação de preconceito, sei ,é diferenciada, porém para se chegar ao objetivo final o processo é o mesmo, com as mesmas dificuldades, mas se você é um excelente profissional , estuda pra caramba e se destaca, isso também não está relacionado ao fato de você ser gay e sim ao fato de você ser inteligente persistente e conseguiu o que quis. Ninguém diz que um cara é inteligente só porque ele é gay, acho que é mais profundo que isso.
Concluindo, devemos dizer NÃO ao preconceito, NÃO a violência de todas a formas, NÃO a pedofilia, às injustiças e compreender que existem gays, lésbicas, bissexuais, simpatizantes e heteros. Porque isso está inerente a sua opção sexual não a sua cultura. A cultura do povo brasileiro e do mundo é única porque é composta por tantas outras, regiões, cidades, modos de falar, modos de se vestir, comida, música, folclore, costumes ,religião e não tão somente a...minha cultura é ser hetero ou minha cultura é ser gay. Porque não é nem um nem outro. Nossa cultura é formada por um processo composto de inúmeros outros processos e raízes, e não pura e simplesmente pela opção sexual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário