sexta-feira, 28 de maio de 2010
Samba Rock também tem aqui em Manaus. Lançamento de CD Márcia Nôvo
Ela está com Lançamento do seu primeiro CD "Simplismente Nôvo" , eu ouvi achei bem legal e cheio de swing. Vale a pena conferir no Studio 5 no dia 2 de junho as 22h o lançamento de Márcia Nôvo e ainda no mesmo dia tem Bebeto e Toni Moreno. Chega Junto que vai ser demais!!!!
Pedida para o fim de Semana
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Festival para baixistas no IB&T - SP
Ximba Uchyama
é convidado do IB&T Bass Festival
e estaremos levando para o palco
o trabalho que o Três de Paus vem fazendo
em homenagem ao grande percussionista
Airto Moreira
Para este evento teremos uma formação em quarteto:
Ximba Uchyama - baixo
Douglas Las Casas - bateria
André Guedes - violão e guitarra
Gustavo D'Amico - sax
Jabaquara - São Paulo/SP
Evento começa às 19hs.
Quem gosta de graves não pode perder.
São 3 dias de festival
com os principais baixistas brasileiros.
Dia 28 (sexta feira)
Venha aprender um pouco mais
sobre a arte dos luthiers.
O ICZ São Paulo realizará
o primeiro workshop
sobre esta nobre arte.
Nesta ocasião será mostrada
as várias etapas do desenvolvimento
de um instrumento de corda, (Violão)
assim como os cuidados necessários e manutenção.
Você instrumentista num pode perder esta grande oportunidade.
Luthier – Gabriel
Guitarra – Walter Gomes
Baixo – Zel Moreira
Bateria – Douglas Las Casas
Horário: 19:30hs.
Local: ICZ São Paulo
Endereço: Rua Dr. Raul da Rocha Medeiros, 279
Tatuapé (ao lado da estação Vila Carrão do Metrô).
Custo: R$ 15,00.
Brinde: No ato o participante receberá um CD do ICZ.
Dia 29 (sábado)
O Três de Paus
é a banda que vem
acompanhando a cantora
Maria Christina (Ídolos) – voz e violão
Bruno Alves – teclados
Ximba Uchyama – baixo
Douglas Las Casas – bateria
Feira de Diversidades de Santo André
PARQUE PREFEITO CELSO DANIEL
Endereço: Av. Dom Pedro II, 940
Bairro: Jardim
apresentação as 15:00
PITACO DO RENATO
Nesta semana, gostaria de tecer alguns comentários sobre Marketing Estratégico e Segmentação.
Quando abordamos estes temas, devemos nos referir às escolhas feitas sobre o binômio “produto-mercado”, definindo assim as prioridades que servirão de subsídio para a elaboração da Estratégia de penetração nos mesmos.
O desenvolvimento do conceito de Segmentação de Mercado e Posicionamento vai desde o momento da análise de quais segmentos de mercado que se deseja explorar, analisando sua atratividade e quais segmentos irão priorizar conhecendo as capacidades e o portfólio atual e como se posicionar dentro destes segmentos priorizados.
Cravens (1994) apresenta três conceitos que são fundamentais para o processo de segmentação e posicionamento, a saber:
b) Market Targeting (priorização de mercado) é o processo de avaliar e selecionar cada um dos segmentos e escolher qual ou quais você deseja atender.
c) Positioning Strategy (Estratégia de Posicionamento) é a combinação das ações de marketing tomadas para ir ao encontro das necessidades e vontades de cada um dos mercados alvo.
Quando falamos de arte, podemos utilizar conceitos que servem para qualquer produto, necessitando apenas de adaptações.
Vamos a eles:
Mercado superior
Com maior nível de renda, enfatiza qualidade nas preferências do produto, além de ter uma maior restrição de tempo.
Este segmento é um alvo principalmente para produtos como roupas sofisticadas, móveis, maquinários, eletrônicos e divertimentos para o lar, empregados domésticos, jóias e ferramentas finas e materiais de construção. Qualidade superior e bom serviço dominam as decisões de compra do mercado superior.
Mercado de Massa
Mesmo os segmentos das artes que tem apelo para o mercado de massa precisam ser atraentes, ter estilo e tratar as pessoas com respeito. Devemos convencer o público de que eles são inteligentes e especiais. Cada vez mais, produtos para o mercado de massa, devem se diferenciar para atrair os consumidores, investindo na apresentação dos mesmos. Mesmo para as pessoas de menor renda, o preço não é o único atributo considerado na decisão de compra.
Segundo Engel, Blackwell e Miniard (2000), lojistas orientados para valor tiveram um crescimento rápido ao proporcionar bons produtos a preços razoáveis, assim como para segmentos de renda mais alta. Importante é oferecer serviço confiável e respeitoso para os consumidores, embora com uma abordagem básica, sem desperdícios. A política de tratar os clientes com respeito é mais difícil de ser copiada pelos concorrentes. Empresas que adotam este comportamento e oferecem bons serviços também atraem um pouco do mercado superior e muito do mercado de massa. O marketing de retorno é fundamental para atingir este nicho.
Para atingir os segmentos de forma apropriada é necessário posicionar adequadamente seu produto.
A estratégia de investimento em divulgação pode ser adaptada da seguinte forma:
(1) selecionar o montante total de recursos a ser usado no programa de promoção e divulgação;
(2) indicar como alocar esses recursos nos componentes do mix de marketing de produto, distribuição, preço, promoção
(3) alocará os recursos em cada um dos componentes do programa
Com o trabalho de segmentação pode-se conseguir o grau de investimento para distribuição, como customizar os materiais de publicidade utilizados, como divulgar o trabalho e em que meios.
O modelo de customização através da segmentação tem propiciado uma enorme diferenciação quando comparada ao modelo “massificado” antes utilizado. Como conseqüência deste trabalho, teremos não somente a criação de um “cluster” diferenciado de mercado, mas também uma margem de lucro crescente, que justifica os investimentos feitos.
Conclusão
No atual mercado, a decisão não passa por uma escolha simples de focar ou segmentar, mas de focar o segmento, tratando cada consumidor como único, fazendo assim o Marketing one-to-one.
Até a próxima.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
AGORA SIM É PRA VALER!! SHOW NO PALECETE PROVINCIAL
terça-feira, 25 de maio de 2010
O Amazonas no Femucic 2010- Mostra de Música Cidade Canção
Já em parceria com a TV Cultura de Maringá/RPC e Prefeitura do Município de Maringá, inicialmente o projeto foi idealizado para atender os artistas paranaenses, mostrando o talento de desconhecidos amantes da MPB. No transcorrer dos anos, muitas parcerias foram firmadas, atrações extras adicionadas e discos do Femucic gravados e distribuídos. Foram gravados quatro LP’s entre os anos de 1987 e 1991. Em 1993, o Femucic deixou de ser competitivo para ganhar o caráter de mostra musical, proporcionando aos artistas a oportunidade de demonstrar seu trabalho e trocar experiências. Em 1996, iniciaram as produções dos CDs, e hoje o Festival já conta com 14 produções distribuídas.
Caminhando para a 32ª edição, o Femucic representa um painel significativo da produção musical do Brasil de hoje, priorizando aquelas que, por seus valores intrínsecos e importância cultural, não encontram espaço regular na mídia comercial. Com a realização deste evento o Sesc Paraná prioriza a sua vocação de formador de platéias para a música brasileira.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
OPINIÃO - GLBTS - cultura, costume ou apenas um segmento?
O tema de ontem foi o desenvolvimento de centros culturais voltados para o público GLBTS, que tem o intuito de clarear mais as idéias, principalmente para os jovens, para saberem em que tribo eles pertencem e se pertencem como lhe dar com essa escolha de uma maneira mais branda em relação aos pais, familiares e mercado de trabalho.
O que me veio à cabeça naquele momento foi...estamos no século 21!!!! existem novos conceitos e "tribos" para todos os gostos é a democracia atuando, isso é ótimo!! Acho louvável realizar essa iniciativa voltada para o público gay, porém acho que como tudo na vida é preciso ter cuidado quando o lance é educação e cultura, pois a formação pessoal da cada um se dá com fatores associados à família e suas bases, como também, nas experiências adquiridas fora de casa lincados a esses processos. Não estou aqui julgando se é legal ou não ser gay, mas sim tentando entender, inclusive, minhas próprias dúvidas em relação a esse tema que está sendo inserido numa sociedade que ainda é preconceituosa e não compreende (de forma geral) o que é ter opção sexual.
Meu pensamento enquanto adolescente quando se tratava de opção sexual, era como eu iria me posicionar num relacionamento, e não na vida, porém o mundo mudou e trouxe muitas novidades ainda não compreendidas por mim. Sem demagogia, acho que é interessante voltar à atenção para os assumidos GLBTS mas, creio que tentar introduzir isso como um tipo de cultura, é um pouco demais. Eu vi que o diretor do Centro Cultural de Campinas que desenvolveu essa iniciativa através da criação do ponto de cultura aprovado pelo MINC, tem uma preocupação bastante palatável em relação ao enquadramento dos meninos e meninas que participam no centro, para eles mesmos entenderem qual, e como será seu papel na sociedade, onde vão trabalhar, como conviver com o preconceito, expressar sua sexualidade sem crises, através de atividades culturais e artísticas. Inclusive , durante o programa teve um depoimento de um travesti doutorando no Ceará que falou sobre suas difculdades e suas conquistas.
GLBTS na minha leiga visão, é um movimento que usou como forma de comunicação as paradas gays para mostrar a sociedade que independente da opção sexual de cada um, são parte de algo comum, como todos, e também para diminuir a opressão e violência causadas por idiotas que não aceitam que as pessoas podem escolher quem elas querem ser. Mas daí incluir como um tipo de cultura impulsiona a criar mais repostas negativas e preconceituosas a esse movimento. Primeiro porque todos os seres humanos, podem trabalhar , estudar, serem artistas, desportistas, podem fazer qualquer coisa. Se o fato de falar que você é gay te impede de conseguir um emprego, o mesmo acontece com o menino pobre que tenta passar no vestibular numa faculdade pública e não consegue, a relação de preconceito, sei ,é diferenciada, porém para se chegar ao objetivo final o processo é o mesmo, com as mesmas dificuldades, mas se você é um excelente profissional , estuda pra caramba e se destaca, isso também não está relacionado ao fato de você ser gay e sim ao fato de você ser inteligente persistente e conseguiu o que quis. Ninguém diz que um cara é inteligente só porque ele é gay, acho que é mais profundo que isso.
Concluindo, devemos dizer NÃO ao preconceito, NÃO a violência de todas a formas, NÃO a pedofilia, às injustiças e compreender que existem gays, lésbicas, bissexuais, simpatizantes e heteros. Porque isso está inerente a sua opção sexual não a sua cultura. A cultura do povo brasileiro e do mundo é única porque é composta por tantas outras, regiões, cidades, modos de falar, modos de se vestir, comida, música, folclore, costumes ,religião e não tão somente a...minha cultura é ser hetero ou minha cultura é ser gay. Porque não é nem um nem outro. Nossa cultura é formada por um processo composto de inúmeros outros processos e raízes, e não pura e simplesmente pela opção sexual.
Bob Dylan vamos comemorar!!
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como a melhor música de todos os tempos.
Bob Dylan - Like A Rolling Stone
domingo, 23 de maio de 2010
Nada pessoal!!
Tive a oportunidade de ver um show dela quando ela estava despontando a dez anos atrás e, ela arrasa!!! Excelente voz, musicista e compositora. Nesse fim de semana fui ver o show que está rodando o Brasil em comemoração aos seus 10 anos de carreira, onde ela cantou e tocou seus sucessos inesquecíveis com toda a platéia cantando junto inclusive eu. Mas o que notei é que ela fez um show burocrático, como falamos na gíria dos músicos, entregou a pizza. Teve alguns pontos altos no show como o momento em que ela tocou pandeiro com a banda inteira tocando junto, quando cantou só de voz e violão e quando cantou "Garganta", sucesso que a apresentou para o Brasil. Infelizmente, do meu ponto de vista, o show em si deixou a desejar, começou com 1 hora e meia de atraso e durou 1hora. Ela parecia cansada, mas mesmo cansada emocionou o público presente que lotou o Studio5.
A questão que me veio à cabeça para compartilhar com vocês, usando como exemplo esse show, é que até que ponto o sonho de se chegar num nível de primeira divisão da MPB, faz com que o artista somente entregue a pizza. Parece meio confuso o que estou relatando, mas, no frigir dos ovos, é uma questão lógico, muito subjetiva, porém que nos faz pensar em todos os grandes artistas que começaram suas carreiras, ou estão começando, e mais que tem como objetivo o reconhecimento dos trabalhos que fazem, e de preferência em nível nacional.
Digo isto como artista que sou e nas minhas mais profundas crises existenciais, me pergunto onde esse mercado no qual estou inserida vai me levar, ou melhor, onde quero estar inserida nesse mercado?
Acredito que todos em qualquer profissão sonham e tem como objetivo subir na vida, ganhar mais dinheiro, para poder curtir mais , viajar, enfim viver melhor. E no cenário artístico isso é condição cinequanon, pois mostramos nossa cara para o público e crítica atrás de uma aprovação. Num primeiro momento queremos a aprovação de que, o que fazemos é bom e num segundo momento se isso é bom temos que convencer os empresários , gravadoras, patrocinadores.E como convencer? que produto eu tenho a não ser cantar... ninguém pensa nisso no começo da carreira, a gente cria os guetos, toca zilhões de horas em zilhões de lugares, cria um público cativo, curte e se diverte e ama o que está fazendo, sem se preocupar em que lugar do cenário artístico está, é tudo feito sem um planejamento, claro, hoje em dia tudo tem planejamento, mas até chegarmos nessa fase é tentar fazer o melhor, pra ver se o seu melhor é o suficiente pra sobreviver, e depois se tiver o fator sorte rola.
Bom , pra concluir, espero, mesmo sabendo que está inerente ao meu processo fazer shows burocráticos e que também me cansem para ganhar o que devo ganhar para ter uma boa vida artística e pessoal, poder entender de fato que ser artista é isso mesmo é esse mar de sobrevivência entre o que queremos, o que sonhamos, o que apresentamos, o que aprendemos e principalmente o que não esquecemos dentro dessa volúpia de coisas globalizadas com total liberdade de comunicação e conseguir alcançar o "sucesso” sem o "suplício" podendo usar isso para criar mais sucessos, mesmo que seja para uma platéia de duas pessoas que te prestigiem num show que você acha que está entregando pizza e tem alguém prestando atenção e no final te pede autógrafo.
Valeu!!!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Pitaco do Renato na semana que vem...
Obrigada!
domingo, 16 de maio de 2010
Minhas músicas na internet
quinta-feira, 13 de maio de 2010
PITACO DO RENATO
Sabemos que quando uma pessoa escolhe a carreira de artista (ou a carreira artística a escolhe...), existem características bastante diferenciadas.
Sensibilidade, criatividade, vontade de mudar o mundo... E o EGO.
Ego é um termo empregado na filosofia e na psicologia para designar a pessoa humana como consciente de si e objeto do pensamento. Retomado por Freud, esse termo designou, num primeiro momento, a sede da consciência. É a instância do registro imaginário por excelência; portanto, das identificações e do narcisismo.
O artista se alimenta, na maioria das vezes, do reconhecimento alheio, da exposição de sua imagem, da critica, isto leva a uma situação que além de produzir com qualidade torna-se necessário ter sua arte reconhecida. Alimento para o EGO, que em alguns casos acaba se tornando uma característica sinistra.
É claro que para ter uma profissão em que o produto de seu trabalho será sempre julgado subjetivamente, por pessoas que o visualizam como um entretenimento, sem comprometimento estético específico e além disso, conviver com as deficiências educacionais que o Brasil apresenta, com falta de apoio institucional privada e pública, é necessário que este profissional possua uma auto-estima acima da média, e obviamente, um EGO elevado.
Mas cabem as perguntas:
A profissão não deve servir também para se manter com dignidade, sem sustos, prover rendimentos?
Feliz ou infelizmente, não estamos em uma sociedade capitalista?
Isto posto gostaria de relativizar a questão EGO, pois em alguns instantes nos deparamos com questões absolutamente irrelevantes, mas que para o artista se torna primordial.
A profissão de artista é árdua, em algumas vezes sofrida, que não garante em alguns momentos o rendimento que seria, conceitualmente, merecido e necessário pelo esforço e luta que o profissional, em sua maioria faz.
Na história, tivemos casos clássicos onde o ego excessivo acabou prejudicando a carreira da própria pessoa, ou em casos mais extremos, a de outras que esbarraram minimamente nestes “superegos”.
De uma forma bastante clara, tenho certeza que o fortalecimento do Ego pode e deve ser buscado, porém acredito que as seguintes recomendações devem ser seguidas para que as possíveis “egotrips” não sejam prejudiciais a sua carreira, maximizando as possibilidades de sucesso neste mercado tão competitivo.
Não esconda quem você é para os outros. Tenha orgulho do seu ego e haja com honestidade no trato com as pessoas.
Não use uma máscara para distorcer o seu ego perante os outros. Se você não consegue ter orgulho de quem você é, quem mais poderá ter?
Coragem para assumir as decisões difíceis que a vida nos coloca diariamente, coragem para enfrentar e vencer os seus medos. Tenha coragem de assumir a sua própria felicidade. Tenha coragem para superar as derrotas e celebrar as vitórias. Tenha coragem de ousar, de tomar uma atitude. Pessoas corajosas geralmente possuem uma boa auto-estima independentemente se são bem-sucedidas ou não. Sucesso é um caminho e não um destino.
Siga os seus sonhos, mesmo que tudo conspire contra eles. Não se apegue às circunstâncias para justificar sua inércia. Respeite os outros e tenha atitude para fazer o que precisa ser feito. Nunca desista de ser feliz.
Portanto, alimente seu EGO, mas sempre prestando atenção para não deixá-lo “obeso”.
Pois como diz um amigo meu, “EGO é aquele pequeno argentino dentro de cada um de nós”. Não deixe o seu virar um Maradona.
Até a próxima.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Oportunidade Programa Mais Cultura para Amazonia Legal
O Ministério da Cultura lançou o Edital para Apoio a Microprojetos através do Programa Mais Cultura. A novidade é que ele é específico para AMAZÔNIA LEGAL. Serão selecionados projetos para diversas áreas, como por exemplo:
· Artes visuais
· Artes Cênicas
· Música (gravação de cd, dvd, inclusive para aquisição de equipamentos musicais......etc)
· Literatura
· Audiovisual
· Cultura Afro-Brasileira, Indígena e Cultura Popular e outros mais.
No dia 28 de abril, o técnico do MinC, Sr. Pedro Domingues, realizou em Manaus a 1º Oficina.
Agora, teremos a 2ª oportunidade de tirarmos todas as dúvidas com o técnico do MinC, Sr. Xico Chaves, que estará realizando a II Oficina para Multiplicadores do Edital de Apoio a Micro-Projetos na Amazônia Legal. As Oficinas serão realizadas em:
Manaus - dia 18 de MAIO.
Local PALACETE PROVINCIAL
Hora: 14h00
Parintins - dia 19 de maio
Presidente Figueiredo – dia 20 de maio
Maués – dia 21 de maio
Nestas oficinas, o Sr. Xico Chaves irá orientar e tirar todas as dúvidas com relação ao Edital.
Não podemos perder essa oportunidade, visto que os recursos são na ordem de R$ 13.780.200,00 (treze milhões....) para atender cerca de 772 para Amazônia Legal.
Os Projetos deverão ter como beneficiários, jovens de 17 a 29 anos residentes em regiões e municípios da Amazônia Legal. Isso não significa que jovens com menos de 17 anos não possam ser beneficiados e que adultos acima de 29 também.
Os projetos deverão ser inscritos por pessoas com idade igual ou acima de 18 anos completos.
PARA ESCLARECER TODAS AS DÚVIDAS VAMOS PARTICIPAR E DIVULGAR.
Segue Anexo o Edital.
Dúvidas, entrar em contato com a Assessoria de Planejamento através do 3633-2983 – das 08:00 às 13:00
Aguardamos vocês
Ana Ilka Assumpção
VIRADA CULTURAL SÃO PAULO
BOB Eterno MARLEY
Marley foi o responsável por levar o reggae da Jamaica para o mundo. Filho de Cedella Booker, uma jovem negra, e do capitão Norval Marley, um inglês branco de meia idade, Bob conheceu pouco o pai.
No fim dos anos 50, mudou-se com a mãe para Trench Town (ou Cidade do Esgoto), uma favela da capital, Kingston, onde cresceu junto com seu amigo , conhecido como Bunny, com quem começou a tocar instrumentos improvisados.
O som que faziam era influenciado pelas músicas captadas das emissoras do sul dos Estados Unidos que tocavam Ray Charles, Curtis Mayfield e outros.
Bob, era adpto do rastafarianismo, religião rastafari que tem como princípios uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista que inspira a imagem de um novo mundo com uma nova visão política e cultural e divulgou essa filosofia por onde passou inclusive por conta da sua religião ele não permitiu que amputassem seu dedo qdo teve o primeiro sinal do melanoma um tipo de câncer de pele, doença que o levou.
Mesmo com uma vida louca de shows, ele só queria a paz e a harmonia entre as pessoas que o ouvissem.
A música e a lenda de Bob Marley ganharam mais e mais força desde sua morte, e continuam a render grandes lucros para seus herdeiros. Também deu a ele um status mítico, similar ao de Elvis Presley e John Lennon. Marley é enormemente popular e bastante conhecido ao redor do mundo, particularmente na África e na América Latina. É considerado por muitos como o primeiro popstar do Terceiro Mundo.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Homenagem a Bidu Sayão
Fonte: www.netsaber.com.br/biografias
"Ela tem uma voz admirável, de encanto impregnante", disse o escritor e musicólogo Mário de Andrade, encantado com a voz e a presença de Bidu Sayão. "Que frágil tenuidade vibra tão frágil e intensa no seu cantar. Prova de que uma alma de ave pode escalar na paixão."
Balduína de Oliveira Sayão perdeu o pai aos cinco anos. Da mãe (que foi sua grande incentivadora), herdou o apelido.
Dedicou-se ao canto lírico desde cedo e estreou aos 18 anos, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na ópera "Lucia de Lammermoor", de Gaetano Donizetti. Apesar da acolhida positiva de público e crítica, resolveu postergar o início da carreira para aperfeiçoar seus estudos.
Estudou canto em Bucareste (Romênia), com a soprano Elena Theodorini, e em Nice (França), com o grande tenor polonês Jean de Reszke.
Bidu fez sua estréia oficial em 1926, em Roma, interpretando Rosina, da ópera "O Barbeiro de Sevilha", de Gioacchino Rossini. O sucesso a levou a cantar nas principais casas de ópera da Europa, aí incluído o teatro La Scala (Milão), onde em 1930 tornou a desempenhar o papel de Rosina.
Em 1935, estreou nos EUA, cantando no Carnegie Hall (Nova Iorque): ali, sob a regência de Arturo Toscanini, atuou na ópera "La Demoiselle Élue", de Claude Debussy. Em 1937, cantou pela primeira vez no Metropolitan Opera House (também em Nova York), interpretando a personagem que dá nome à ópera "Manon", de Jules Massenet.
Bidu radicou-se nos EUA e fez brilhante carreira no Metropolitan, onde atuou durante 16 temporadas operísticas, cantando em 155 apresentações. Apresentou-se também em turnês por outras grandes cidades dos EUA, como Chicago e San Francisco. Em 1945, gravou em Nova York a versão mais conhecida da "Bachiana Brasileira no 5", de Heitor Villa-Lobos.
Aclamada por causa da voz cristalina e da intensidade cênica, resolveu encerrar a carreira artística em 1957. No ano seguinte, cantou pela última vez num palco, na mesma "Demoiselle Élue" com que estreara nos EUA.
Em 1959, aceitou o convite de Villa-Lobos para gravar a composição "Floresta Amazônica". De resto, embora tenha passado quase toda a vida fora do Brasil, nunca se desligou da cultura nacional.
Em 1995, aos 92 anos, visitou o Rio de Janeiro para assistir a uma grande homenagem: no Carnaval carioca, sua vida e sua carreira foram enredo da escola de samba Beija-Flor.
Bidu Sayão morreu aos 96 anos, lutando contra a pneumonia numa clínica em Rockport, no estado norte-americano do Maine, onde morava.
Bidu Sayão - Bachiana nº 5 - Cantilena
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Cláudia canta "Preciso Aprender a Ser Só"
Destacou-se no cenário musical em 1982 com a música Não chores por mim Argentina no musical Evita (peça).
Gravou mais de vinte discos e foi recordista de vendas. Graças ao seu grande sucesso, foi convidada a participar dos principais programas de televisão da época. Lançou um LP em japonês que vendeu mais de 200 mil cópias e entre os prêmios que ganhou estão o Roquete Pinto, o Globo de Ouro e o Troféu Imprensa.Entre seus maiores sucessos está a música "Com mais de 30" composição de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle.
U2- live - with or without you
Bono Vox / Paul David Hewson . Nascimento: 10/05/60 - Dublin, Irlanda
Paul passou sua infância no bairro de Pallymun, subúrbio de Dublin. Ele cresceu entre duas religiões: seu pai era protestante e sua mãe católica. Sempre fala sobre a dificuldade de lidar com isso num país com conflitos étnicos e religiosos tão exacerbados quanto a Irlanda. Quando tinha 14 anos e perdeu a mãe, seu lado rebelde se acentuou e ele passou a andar com um grupo chamado "The Village", onde conheceu Gavin Friday, seu melhor amigo e hoje consultor do U2. O grupo tinha uma banda mas Paul raramente cantava com eles, pois era considerado desafinado e daí surgiu o apelido irônico de Bono Vox (voz perfeita em latim).
Em 1976 Bono, estudando na Mount Temple Comprehensive School, leu uma nota escrita por Larry Mullen Jr., um jovem baterista que procurava músicos para formar uma banda. Respondeu ao anúncio como um pretenso guitarrista, mas não conseguiu muito sucesso com as cordas, passando a desenvolver os vocais. Com as apresentações da banda, logo se popularizou por suas performances, sua intimidade com o palco e o carisma com o público.
Em 1982, casou-se com sua antiga namorada Alison Stewart, com quem tem duas filhas (Jordan e Eve). Muitas letras de Bono são inspiradas na esposa e nas causas sociais que o casal tem abraçado, como "Where The Streets Have No Name", surgida após uma visita à Etiópia.
Em 1991, quando o U2 bombardeou o mundo com sua incrível ZooTV, Bono surpreendeu com suas atuações como Mr. MacPhisto. Amigo íntimo do diretor de cinema Win Wenders, já tem projetos em andamento ligados a filmes. Considerado o porta-voz do U2, já fez parcerias com grandes nomes da música, como Frank Sinatra, Shinead O'Connor e Luciano Pavarotti, em "Miss Sarajevo".
Ícone do pop/rock mundial, Bono, apesar de ser um performer, nunca deixou suas raízes cristãs. Em toda sua carreira como líder do U2, Bono sempre escreveu músicas que refletissem os ideais cristãos tendo, inclusive, feito uma apresentação para o Papa João Paulo II. É fã declarado do grupo musical Celtic Woman formado pelas quatro vocalistas irlandesas - Chloë Agnew, Lisa Kelly, Lynn Hilary e Alex Sharpe - e a violinista Mairead Nesbitt. Bono tendo raízes protestantes não esqueceu seu lado materno e gravou recentemente a música "Leave On Me" juntamente com o cantor Kirk Franklin e demais cantores do meio gospel.
Também se tornou um símbolo na luta contra a pobreza no continente africano, ajudando as pessoas que lá vivem e necessitam de ajuda a saírem da miséria.
Bono afirma, em sua música "I Still Haven't Found What I'm Looking For", que o que procura é o "Holy Ghost", o Espírito Santo. Bono foi criado com uma base espiritual muito forte, e afirma que acredita sim em um mundo melhor, em que as pessoas serão boas e viverão em paz.
Em 2007, participou do longa-metragem Across the Universe (filme) na pele de Dr. Robert, interpretando as canções dos Beatles "I Am The Walrus" e "Lucy In The Sky With Diamonds".
Fausto Fawcett - "Kátia Flávia" (Fantástico, 1987)
Seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.
Seu maior êxito nas rádios foi com a canção Kátia Flávia, de 1987, em parceria com Laufer. Presente na trilha sonora da novela global O Outro, a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a emplacar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, Rio 40 Graus, de 1993, e também utilizada no filme Tropa deElite.
Fred Astaire and Ginger Rogers - I Won't Dance
Antes de Fred Astaire estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmara acompanhando a coreografia. Em seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção a dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade.Sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, seu charme tornou-se lendário.
Fez sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 1920, em Londres. Estreou no cinema em 1915, fazendo uma pequena ponta e em 1933 apareceu ao lado de Joan Crawford em Dancing lady. Nesse mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava classe a ela, ela dava sex-appeal a ele, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao lhe conferir um Oscar especial em 1949, por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prêmio.
Fred e Adele Astaire em 1921.Em 1933 casou-se com Phyllis Potter, que morreu em 1954 com quem teve dois filhos, Fred e Ava. Ele deixou de ser dançarino em 1968 para passar a interpretar papéis dramáticos. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam. Grande fã de corrida de cavalos, voltou a se casar em 1980 com a jóquei Robbin Smith, 35 anos mais nova que ele.
O arquiteto americano Frank O. Gehry projetou um edifício em Praga, República Tcheca, em homenagem ao casal Fred & Ginger. O edifício toma a forma do casal e parece mostrá-los em plena dança.
HOJE É DIA DE FESTA!!
Um RAIO DE SOL no DIA DA MÃES
sexta-feira, 7 de maio de 2010
DIVINA
quinta-feira, 6 de maio de 2010
PITACO DO RENATO
Desafios do Século 21 e seus conceitos em Novas Mídias
Vamos iniciar nossas conversas nesse espaço do Blog da Cristina Oliveira, com uma discussão que temos, eu e ela, há bastante tempo: Como se posicionar profissionalmente em um ambiente competitivo e fazer “sucesso” como profissional de música.
Ainda hoje, estamos contaminados pelo binômio “sucesso X massa”, ou seja, só será sucesso caso tenhamos volume de “venda” (seja de disco, vídeo, ingressos, aparições em programas “globais” etc.).
Porém, com o aumento assustador das formas de comunicação, este binômio não é mais a única forma de atingir metas crescentes dentro de uma carreira musical, pois acredito que entramos já há algum tempo em um mercado de segmentação extrema, onde o que acaba valendo é a possibilidade de achar seu nicho, permitindo a comunicação especifica e cada vez mais one-to-one.
Este cenário é reforçado quando analisamos as tiragens de CDs de artistas que anteriormente eram “campeões de vendas” e hoje tem, em alguns casos menos de 40% dos números já alcançados, pois seus consumidores buscam novas formas de acessar a produção destes.
A possibilidade de escolher exatamente quais produtos culturais consumir nos dá a oportunidade única de sermos o nosso próprio “Diretor de Programação”.
Isso só é possível atualmente por conta das tecnologias disponíveis.
Isto é extremamente incomodo para os produtores de grandes mídias de massa, fazendo com que as iniciativas destes sejam canalizadas em direção a produtos de consumo fácil, direcionados para uma camada da população sem acesso a informações de conteúdos diversos que as tecnologias comentadas anteriormente permitem (o que acaba formando um círculo vicioso onde a educação e a cultura acabam sempre perdendo).
Este fato acaba gerando uma situação perversa, pois se cria a “certeza” de que esta camada enorme da população só goste de produtos culturais de consumo fácil, portanto é só isto que lhes é oferecido, não dando a eles a oportunidade de análise e escolha e aos artistas que tenham produções mais elaboradas, é vetado os espaços de mídias de massa.
Colocado o problema, como fazer para ter uma carreira musical que fuja do modelo comum anteriormente existente?
Acredito que as iniciativas de entrada nestes mercados, quando seu produto não é de consumo fácil, deve sempre passar por uma analise estratégica de qual é verdadeiramente seu publico alvo.
Esta analise deve passar por um cruzamento racional de quais seriam seus benchmarking (em linguagem mais acessível, quais seriam seus comparativos de profissão já estabelecidos), e determinar com exatidão seu publico alvo (qual idade, qual renda, qual escolaridade, qual habito de consumo, qual ambiente freqüenta), enfim quanto mais detalhada seja esta pesquisa, mais perto de seu potencial consumidor estarás.
Após este trabalho, que, aliás, é continuo ao longo de toda carreira, deve-se recortar quais as mídias que serão utilizadas para atingir este seu público, que existe, está ávido por produtos culturais de qualidade, mas ainda envolto em uma “nuvem” de opções que não o atendem.
Neste instante, abre-se a possibilidade de usufruir as várias possibilidades que as novas mídias oferecem para que você tenha, com criatividade, o verdadeiro sucesso.
Redes sociais de relacionamento (Orkut, Facebook, entre outras menos conhecidas), twitter (microblog) só são realmente ferramentas úteis quando não contaminadas com assuntos que não sejam estritamente profissionais.
A estratégia deve ser usar estes recursos com parcimônia, planejamento e precisão.
No caso da música a ferramenta My Space tem função mais especifica e se tornou um local onde músicos se encontram.
Montar blogs, como este que nos abriga, mostra não só atualização como sincronia com os novos tempos.
Porém, acredito que em Novas Mídias o que mais tenho certeza de eficiência são mensagens pontuais, em momentos específicos para celulares, seja SMS ou MMS.
Existe uma corrente do pensamento que aposta que o celular será, em pouco tempo, o grande dispositivo de convergência digital, portanto deve-se utilizá-lo desde já como MÍDIA no que rapidamente ele se transformará.
Na verdade o que deve ser focado neste tema é que a CRIATIVIDADE, tão comum no ofício musical deve ser explorada largamente, sem moderação.
É isso.
Não existe formula mágica, a competição é gigante, mas nunca, em nenhum momento houve tantas possibilidades de divulgação de seu produto sem grandes investimentos como agora.
Aproveite, crie, apareça para seu público alvo.
Renato Seyssel
quarta-feira, 5 de maio de 2010
'PITACO DO RENATO" vem aí Amanhã estreia da Nova Coluna de Cultura aqui do Blog
BETH SAMBA CARVALHO
Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth passou a dar aulas de violão para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.
Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela.
Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte.
A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”.
Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”.
Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam.
Freqüentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos e muitos outros. Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.
A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de Madrinha do Pagode. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil, é aclamada também como Diva dos Terreiros e Rainha do Samba.
Em 1979, Beth se casou com Edson de Souza Barbosa, craque do futebol brasileiro, que participou da Copa do Mundo de 66 e um grande amante do samba. Em fevereiro de 1981 se torna mãe de uma menina linda a quem Edson deu o nome de Luana. Hoje, Luana Carvalho é atriz e cantora, e ganha aos poucos o seu merecido espaço. Para Beth, ser mãe foi e é a coisa mais importante que já aconteceu em sua vida.
Até aqui, são 42 anos de carreira, 31 discos, 2 DVDs e apresentações em diversas cidades do mundo: Angola, Atenas (onde representou o Brasil no festival “Olimpíada Mundial da Canção” em um teatro de arena construído há 400 anos a.C. Hoje, Beth tem um busto na Grécia), Berlim, Boston (na Universidade de Harvard), Buenos Aires (no Luna Park projeto “Sin Fronteiras” da cantora e amiga Mercedes Sosa), Espinho, Frankfurt, Munique, Berlim, Johannesburgo, Lisboa (no show do jornal comunista “Avante”, para um público de 300 mil pessoas), Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux (onde participou do famoso festival em 87, 89 e 2005), Nice, New Jersey, Nova York (no Carneggie Hall), Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Varadero (Cuba), Zurique, Milão, Padova, Toulouse e Viena.
No Japão, embora nunca tenha feito shows, vende milhares de cópias de CDs e tem sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto.
Beth Carvalho tem 6 Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas.
Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçú, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado neste mesmo ano, Beth e a Cabuçú foram as primeiras campeães do Sambódromo. Dentre todas as homenagens já feitas à grande cantora, Beth considera esta, a maior de todas. E declara: “Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Em 85, Beth foi enredo novamente. Dessa vez, da escola de samba Bohêmios de Inhaúma.
Em 1997, viu a música “Coisinha do Pai”, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte.
Beth Carvalho gravou o 25º disco, “Pagode de Mesa” ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costuma fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero.
Embora Mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores.
Em junho de 2002, recebeu das mãos de D. Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa.
Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade.
Seu 26º disco, “Pagode de Mesa 2”, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD “Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao prêmio TIM de música como melhor disco de samba.
Seu 28° CD, “Beth Carvalho canta Cartola“, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia.
Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como melhor álbum de samba.
Depois de lançar este trabalho com sucessos acumulados ao longo dos anos, em 2005 Beth Carvalho seguiu em turnê internacional, fechada com chave de ouro no Festival de Montreux, exatamente 18 anos após sua primeira apresentação na Suíça. Este registro será lançado em DVD pela gravadora Eagle, com distribuição na Europa, Japão, EUA e Brasil. A turnê mostrou sua força em números: mais de 10 mil pessoas assistiram ao show em Toulouse, na França, platéia lotada no Herbst Theatre, em São Francisco e lotação esgotada em Los Angeles.
Em dezembro do mesmo ano, a cantora abriu o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Dia Nacional do Samba e seus 40 anos de carreira. O show antológico, que reuniu grandes sambistas da atualidade, como Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, entre outros, foi lançado em CD/DVD no fim de 2006, inaugurando seu próprio selo “Andança”.
Em 2007, a cantora lançou também pelo selo Andança, o CD/DVD “Beth Carvalho canta o Samba da Bahia”, com um repertório de sambas de compositores baianos, de diferentes gerações. O DVD foi gravado pela Conspiração Filmes em agosto de 2006, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Entre os convidados , estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Riachão, Danilo Caymmi, entre outros. O DVD traz ainda um histórico documentário sobre o samba de roda da Bahia.
A Estrela DALVA DE OLIVEIRA
Homenagem a Mário Quintana - Poemas soltos
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
DOS MILAGRES
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!
Mário Quintana
A poesia não se entrega a quem a define
Autodidata é um ignorante por conta própria
PARABÉNS ESPECIAL PARA FELICIDADE GERAL DO ROCK
terça-feira, 4 de maio de 2010
Gileno Foinquinos Violão Pitiú
segunda-feira, 3 de maio de 2010
FUTEBOL...NÃO DÁ PARA NÃO FALAR
O outro jogo tão importante quanto esse, e que para falar a verdade eu não vi na íntegra, somente o compacto resumido, foi a final do campeonato mineiro. Escutei na rádio CBN ontem a noite a narração emocionada do locutor Oswaldo Reis chorando, feliz e se acabando com todos o erres característicos da narrativa no rádio, com o resultado do jogo do "Atlético Mineiro X Ipatinga", parecia a final da copa de 1994 quando o Brasil foi Tetra Campeão e o Galvão Bueno, Pelé e Arnaldo César Coelho, gritavam, choravam o Tetra.
Foi realmente demais ter escutado a narração de Oswaldo, dá gosto de ouvir jogos assim pela rádio. Parabéns às duas equipes e a todas as outras que venceram os campeonatos nos seus estados.
Futebol também é cultura porque faz parte do convívio e costumes de um local.Segue o conceito de cultura segundo Tiago Dantas que escreve no site www.alunosonline.com.br
"O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc".
domingo, 2 de maio de 2010
SHOW CANCELADO
A DATA DO SHOW SERÁ ANUNCIADA AINDA ESSA SEMANA.
OBRIGADA