quinta-feira, 24 de junho de 2010

A CULTURA DO ESPORTE NO BRASIL DA COPA

Sabemos não é de hoje que os esportes, especialmente o futebol, fazem parte da cultura do nosso país. Quem é que não marca um samba com churrasco, cerveja, amigos e familiares para assistir o seu time , principalmente se for a final de um campeonato. Imaginem isso potencializado ao máximo, assistir o Brasil na copa do mundo. Eu mesmo com meus familiares marcamos de assistir os jogos juntos. Isso além de unir a família pelo mesmo time, aumenta a expectativa e as supertições para que nossa seleção seja campeã.
Só que o futebol ao longo dos últimos anos, e últimas copas ganhou status comercial e o marketing feito para esse desporto é gigantesco, tanto pra quem vende (patrocinador) quanto pra quem ganha (jogadores, técnicos, empresas de comunicação etc.) fazendo com que a "marca" FUTEBOL, além de render muito para o país, descansar as mentes estressadas de trabalhadores, também faz com que esses mesmos dêem pitacos como técnico. Hoje no Brasil somos 190 milhões de técnicos, mas somente os meios de comunicação são nossa voz para o mundo.
E por falar em comunicação, jornalismo e trabalhadores, podemos dizer que todos os envolvidos diretamente na transmissão da Copa do Mundo da África do Sul estão sendo mais do que técnicos. Existe uma hierarquia em todos os campos de trabalho que deve ser respeitada, e como a palavra é "respeito" ela deve ser aplicada para todos os seres humanos e não é bem isso que temos visto nas entrevistas coletivas da nossa seleção.
Eu me refiro aqui não só a indelicadeza do nosso técnico , mas também a insistência dos nossos jornalistas. A imprensa escrita e televisionada assim como o rádio foram criados com o intuito de entreter, informar, esclarecer, protestar, mas perseguir se tornou um verbo ativo principalmente na televisão brasileira onde a bola da vez é o futebol.
A essa hora vocês ja devem saber que estou falando da relação amorosa do Dunga com a imprensa.
Mas também estou falando aqui de respeito, de limites, não de limites de informação, mas limites na falta de educação, e na relação público -imprensa.
Não devemos condenar a reação de qualquer pessoa, se o tempo todo estamos pressionando e mostrando que estamos pressionando e ganhando ibope com a reação adversa e contrária que já esperávamos daquela pessoa, isso é cruel!! Viramos o júri e esquecemos que por trás de qualquer trabalho existe uma história de vida igualzinha a nossa. Pois como bons brasileiros, mesmo quando estamos no fundo poço, nos reunimos pra pagodear, assistir ao jogo e torcer muito com aqueles que amamos e isso é o que importa.
O público não é ignorante, porém com a deficiência do país num plano de educação mais firme, o grande público tem nos meios de comunicação um exemplo de como viver, e uma influência massiva de opinião e com isso aumenta-se a demanda na inversão de valores.
A copa termina em julho e provavelmente nos próximos 4 anos vamos esquecer alguns detalhes dessa copa e teremos na próxima um bombardeio de informações e críticas sobre a seleção, seu técnico quem tem que colocar quem tem que tirar e etc.., e com certeza estaremos reunidos na sala de estar da nossa casa ou na casa de alguém com amigos, família, samba, cerveja torcendo que nem uns loucos pela nossa seleção, pois a próxima é no Brasil e o que importa na verdade é o FUTEBOL!!!
Boa Copa pra todos!

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