terça-feira, 26 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
VILÕES DO SILÊNCIO
Por Fabiana Cozza . 14.10.10 - 14h32
Fonte: www.colunistas.yahoo.net
Fosse um caso isolado, a pauta não mereceria maiores delongas. Mas a prática de esquecer o celular ligado em salas de concerto, cinemas e teatros durante os espetáculos e exibições de películas tem chegado a um grau insuportável. No cinema, a atitude parece ter sido incorporada à prática de muitos frequentadores. E não é por falta de aviso. Há cartazes impressos nas salas, gravações em áudio e comerciais animados antes dos traillers para chamar a atenção à questões de segurança e também de civilidade: como devemos nos comportar dentro destes ambientes públicos.
Na noite do dia 2 de outubro, o pianista de jazz norte-americano Brad Mehldau apresentou-se no Teatro Municipal do RJ. Em meio aos lindos acordes e improvisos para canções de Chico Buarque e Francis Hime, Beatles e até Nirvana, Mehldau degladiava-se com o toque inesperado de celulares que o importunaram a noite toda, quatro ou cinco vezes. O bis foi a derradeira para o pianista que se retirou do palco.
Como ele, muitos artistas são incomodados com o toque destes aparelhos que ganham a cada dia uma infinidade de sons – em sua maioria estéricos, estridentes – cuja escolha muda de acordo com a personalidade e memória afetiva do freguês. De funk carioca à samba, de pop rock a punk, passando pelas batidas techno, durante um concerto, o toque destes pequenos seres é quase uma escola de samba aos ouvidos de um artista. Desconcentra muito, falo de carteirinha. Fora isso, a plateia também se sente provocada e geralmente agita-se na busca por identificar o infrator e na inútil tentativa de detê-lo.
Agora, qual a função real de manter um celular ligado num momento de entretenimento cultural? Sair de casa para assistir a um show musical, a um grupo de dança ou ver um filme é um ato de ocupar-se de forma prazerosa com uma linguagem que nos permita descobrir, refletir e enxergar o mundo de forma mais ampla. Além disso, é também uma maneira eficaz de nos distanciarmos do dia a dia, dos compromissos, tarefas, problemas a resolver. Manter o bichinho ligado é permancer conectado com tudo o que deixamos (ou não) para trás antes do terceiro sinal ou do apagar das luzes.
O uso do vibracall como opção silenciosa nem sempre exime o dono do aparelho de cometer a mesma indelicadeza já que a maioria dos aparelhos sinaliza a mensagem ou chamada com uma luz forte e no escuro é como se fosse um vagalume em terra de Alice.
A dependência do celular é explicada em diferentes pesquisas atualmente. Uma delas, realizada em 2009, pela Synovate, empresa que desenvolve pesquisas de mercado, comprovou que dos mais de oito mil usuários entrevistados, 75% deles não desgrudam de seus aparelhos e preferem perder a carteira com documentos aos telefones.
A pesquisa chama os celulares de “controle remoto” para a vida. O russos e cingapurianos foram identificados como os mais dependentes. A pesquisa não abrangeu o Brasil. Será que estamos a salvo dessa paranóia?
Fonte: www.colunistas.yahoo.net
Fosse um caso isolado, a pauta não mereceria maiores delongas. Mas a prática de esquecer o celular ligado em salas de concerto, cinemas e teatros durante os espetáculos e exibições de películas tem chegado a um grau insuportável. No cinema, a atitude parece ter sido incorporada à prática de muitos frequentadores. E não é por falta de aviso. Há cartazes impressos nas salas, gravações em áudio e comerciais animados antes dos traillers para chamar a atenção à questões de segurança e também de civilidade: como devemos nos comportar dentro destes ambientes públicos.
Na noite do dia 2 de outubro, o pianista de jazz norte-americano Brad Mehldau apresentou-se no Teatro Municipal do RJ. Em meio aos lindos acordes e improvisos para canções de Chico Buarque e Francis Hime, Beatles e até Nirvana, Mehldau degladiava-se com o toque inesperado de celulares que o importunaram a noite toda, quatro ou cinco vezes. O bis foi a derradeira para o pianista que se retirou do palco.
Como ele, muitos artistas são incomodados com o toque destes aparelhos que ganham a cada dia uma infinidade de sons – em sua maioria estéricos, estridentes – cuja escolha muda de acordo com a personalidade e memória afetiva do freguês. De funk carioca à samba, de pop rock a punk, passando pelas batidas techno, durante um concerto, o toque destes pequenos seres é quase uma escola de samba aos ouvidos de um artista. Desconcentra muito, falo de carteirinha. Fora isso, a plateia também se sente provocada e geralmente agita-se na busca por identificar o infrator e na inútil tentativa de detê-lo.
Agora, qual a função real de manter um celular ligado num momento de entretenimento cultural? Sair de casa para assistir a um show musical, a um grupo de dança ou ver um filme é um ato de ocupar-se de forma prazerosa com uma linguagem que nos permita descobrir, refletir e enxergar o mundo de forma mais ampla. Além disso, é também uma maneira eficaz de nos distanciarmos do dia a dia, dos compromissos, tarefas, problemas a resolver. Manter o bichinho ligado é permancer conectado com tudo o que deixamos (ou não) para trás antes do terceiro sinal ou do apagar das luzes.
O uso do vibracall como opção silenciosa nem sempre exime o dono do aparelho de cometer a mesma indelicadeza já que a maioria dos aparelhos sinaliza a mensagem ou chamada com uma luz forte e no escuro é como se fosse um vagalume em terra de Alice.
A dependência do celular é explicada em diferentes pesquisas atualmente. Uma delas, realizada em 2009, pela Synovate, empresa que desenvolve pesquisas de mercado, comprovou que dos mais de oito mil usuários entrevistados, 75% deles não desgrudam de seus aparelhos e preferem perder a carteira com documentos aos telefones.
A pesquisa chama os celulares de “controle remoto” para a vida. O russos e cingapurianos foram identificados como os mais dependentes. A pesquisa não abrangeu o Brasil. Será que estamos a salvo dessa paranóia?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
CULTURA NA ESCOLA PÚBLICA
Na última sexta - feira dia 8 de outubro, fui convidada para fazer parte do projeto "Amazonas em Foco" que está na sua terceira edição. Esse projeto tem como objetivo realizar uma feira cultural sobre elementos regionais onde as crianças do ensino fundamental da escola Municipal Aristófane Bezerra de Castro apresentam trabalhos sobre as diversidades culturais da Amazônia. A escola fica localizada no bairro Aliança com Deus, na extrema zona leste daqui de Manaus.
Nos trabalhos apresentados temas como música, culinária e artesanato foram muito bem explorados pelos alunos e ainda há destaque para as artes da etnia Ticuna, representada no espaço da escola através de membros da tribo.
A coordenadora do Projeto é Edilene Peres que juntamente com a Diretora Franci Bentes e a Irmã Osmarina Correa Soares que também é lider comunitária no bairro, realizaram a organização de tão bela edição da Feira Cultural.
Minha participação no projeto foi para apresentar canções de cunho regional e um pouco do meu trabalho autoral. Pude trocar experiências interessantes com as crianças contando um pouco sobre compositores locais e suas tragetórias , e também sobre a música no Amazonas. Digo que troquei experiências, pois no final da minha apresentação além da atenção total que obtive por toda escola, ainda pude ouvir as próprias crianças e professoras cantarem e mostrarem seus talentos. Foi demais!!!
Com isso constatei, ainda, muita carência de informações , porém costatei também a disponibilidade dessas crianças em aprender e desenvolver seus talentos através da música e da cultura e que podemos inserir sim uma grande conciência coletiva cultural e ter esperanças de que como artistas podemos contribuir de alguma forma na educação, formação e entretenimento para as crianças deixando a mensagem de que a cultura também é, e deve ser inclusão social.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Beatles para crianças - Day tripper
Um público como este é imperdível e maravilhoso!!!! vale muito a pena tocar e cantar!!!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
'JUNIOR RODRIGUES O SAMBISTA DE MANAUS
Olá turma estou aqui para passar pra vocês o link com o comentário da Marron, a grande cantora Alcione, que postou em seu blog falando sobre o sambista amazonense Junior Rodrigues.
Vejam.
http://morenaforrozera.blogspot.com/2010/10/o-compositor-junior-rodrigues-nos-fala.html#comment-form
Vejam.
http://morenaforrozera.blogspot.com/2010/10/o-compositor-junior-rodrigues-nos-fala.html#comment-form
Estou de volta!!!
Olá queridos amigos, desculpe a demora para atualizar o blog , mandar notícias e tudo mais, mas é que a amiga cantora de vocês aqui, está numa fase especial da vida, além do lançamento do CD Brasileira em julho, outro grande lançamento vai acontecer no ano que vem, o nascimento do meu primeiro filho ou filha... Pois é estou tendo fortes emoções e realizações neste ano de 2010. E como está sendo uma fase que ao mesmo tempo é especial e delicada, às vezes me pego no direito de não escrever nada e mais do que curtir o ócio dos primeiros meses mais delicados desse momento, é que também acontece uma precisão fisiológica pelo qual o meu organismo passa, e com ajustes que na maioria das vezes me deixam sem querer ser sociável, nem mesmo pela internet.
Bom, detalhes físicos e emocionais a parte, agora é pra valer!!!! Voltei pra dar notícias, escrever minhas críticas e meus pensamentos , dar agenda cultural e falar um pouco de arte que é o que interessa para mim e para todos que curtem o blog.
Um grande beijo a todos
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